A importância da climatização para gestantes.
Desmaios, insolação, pressão baixa e ânsias de vômito são apenas uns dos sintomas que o ser humano passa no verão. As mulheres são ainda as que mais sofrem, devido à mudança dos hormônios a cada ciclo menstrual, o que faz o organismo ficar ainda mais sensível.
A situação se agrava quando se está no período de gestação. O corpo sofre ainda mais alterações como inchaço nos pés e glândulas de suor mais aguçadas na região do pescoço. O metabolismo feminino fica mais acelerado e isso só piora quando se está em pleno verão brasileiro. Em alguns casos, a falta da climatização é prejudicial à futura mãe, que fica propícia a problemas de pressão e desmaios constantes.
Gravidez sem ar condicionado
Nem todas as gestantes podem desfrutar do conforto que um clima mais fresco pode trazer. Porém, os riscos da mãe sofrer algum tipo de mal-estar crescem se a grávida não conseguir ficar num local arejado e ventilado. Se a gestante já tiver casos de pressão baixa, o calor acarreta mais preocupações. A retenção de líquido, que geralmente é o principal fator das mães ficarem com mãos e pés inchados, é um dos fatores que afeta o bebê, pois com o inchaço o sedentarismo favorece o aparecimento de edemas que acarretam diretamente na circulação sanguínea. Com a presença do ar fresco, a grávida segue com a hidratação corporal e com bastante líquido amniótico para a criança.
Quando o verão chega, a pressão tem tendência a baixar, por mais que esse caso não seja tão preocupante para as grávidas, diferente das pressões altas. Porém, a mãe pode sentir fortes tonturas ou até mesmo vir a desmaiar. A queda do desmaio é preocupante tanto para a mãe quanto para o filho, pois prejudica o feto e também a mulher corre o risco de bater a cabeça em locais perigosos.
Precauções com o ar condicionado
Quando se está grávida, não se pode abusar das coisas. O mesmo se deve pensar em relação ao ar-condicionado. Nada de colocar a temperatura mais baixa dentro do quarto fechado. É importante que o ar trabalhe com um clima mais fraco e que a mulher use um casaco de malha fino. Tudo para evitar as mudanças bruscas de temperatura. Isso por que a imunidade da gestante é bastante baixa já que divide suas proteínas e forças com o bebê que está no seu ventre, ressalta a ginecologista e obstetra Maria Ângela Alexandretti. A mesma regra é válida para quando a criança já tiver nascido.
Outro cuidado é quanto ao ressecamento das vias aéreas superiores. Deve-se cuidar com a hidratação e manter a boca sempre molhada. Na hora de dormir, deixe o ambiente fresquinho com a ajuda de um umidificador de ar, uma toalha úmida e uma bacia de água no ambiente. Essas precauções são para os casos de desidratação da mulher ou até mesmo alarmes de parto imediato, diante do rompimento da bolsa.
Fonte: www.webarcondicionado.com.br